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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A beira do caminho





Eu não sou Erasmo Carlos mais já fiquei sentado à beira do caminho...
Esperando meu amor passar...
A espera não tinha fim...
Meu olhar perdido no horizonte era tudo que me restava,
Lagrimas doloridas em minha face rolavam...
Eu não acreditava mais em mim.

As forças me faltavam, para seguir em frente...
Inerte no meio do nada, sem forças eu esperava,
Quando canse-me e sai divagando sem destino...
Cabeça baixa olhar perdido, tropeçando na minha saudade,
Eu parti...Com a sensação de que nada mais me restava.

Parti sem olhar pra trás...
Não queria ver os meus rastros naquela terra seca que semelhava meu coração,
 Seco angustiado e sem direção.
Mais segui, atordoada cansada sem esperança,
Do teu amor só me restou boas lembranças
Eu segui jurando, nunca mais ter ilusão.

Mais as juras, foram em vão
Às vezes me pego sentada a beira do caminho...
Sem destino e sem direção,
Só por que você ainda vive dentro do meu coração.

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