Páginas

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Solidão



Hoje acordei muito mal,
O corpo com frio que doía os ossos,
Uma ânsia um mal estar...
Sensível com uma angustia dentro do peito,
Uma enorme vontade de chorar.
O dia foi passando,
E essas sensações não passavam,
Todos os instantes ela mais apertava,
Sozinha só ouve o barulho da rua,
Um grito incessante que invade meu silencio,
Um cão ao longe que ladra, tirando meu sossego,
Até o cantar dos pássaros, que alegravam meus dias...
Hoje conseguiram me irritar.
 Estou desorientada, andando de um lado para outro...
Nessa casa vazia, que só tem lembranças de um amor já vivido,
Hoje a saudade bateu forte,
É um vento que vem e nada diz,
Um que vem do sul outro que vem do norte,
O vento frio bate em meu rosto cálido,
Sem respostas deito-me na cama,
Mais me assombro em pesadelos,
Ouço um barulho infernal...
Mais quando abro meus olhos,
O silencio paira sobre o espaço.
Levanto-me vou até a sala,
Começo a foliar um livro tentando ler para todo esse mal de meus pensamentos desaparecerem,
Tudo em vão, meus olhos marejados só conseguem ver as letras em formas de borrões.
O telefone toca, em sobre salto levanto para atender,
Mais foi engano.
Vou até a cozinha tomar um chá quente,
Desisto vou ao banheiro olho no espelho só consigo ver o reflexo do abandono,
Talvez um banho quente resolva, traga meus ânimos de volta...
De volta pra sala ligo a TV tomo meu chá,
Parece que agora vai melhorar,
Mais nada disso aconteceu,
Por final descobri que é a solidão que ta querendo me matar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário