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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Minhas Lamentações



Hoje descobri que também posso chorar,
Ter meus momentos de angustias,
Tristezas e solidão,
Posso gritar aos quatro ventos,
Ou me calar por alguns momentos.

Posso sorrir ou até mesmo chorar,
Ninguém pode me impedir,
Nem determinar a hora nem o lugar.

Tenho meus defeitos,
Também minhas virtudes,
Carregos meus medos,
E também meus segredos.

Sou livre pra determinar meu estado de espírito,
Se me deito feliz ou acordo chorando,
Isso cabe a mim,
Porque ninguém vai estar por perto,
Nem mesmo quando eu sorrir.

Sou parte de um mundo mesquinho e desigual,
Sou construída de escombros que sobrou das derrotas...
Sou a outra face cuspida e escarrada,
Sou uma ovelha, que do bando foi desgarrada.

Posso sumir que ninguém sentirá minha falta,
Se chorar ninguém perceberá minha tristeza,
O mundo é assim cheio de desigualdade,
Não tem nenhuma sutileza.

Muitas vezes me chamam de louca,
Eu não ligo, sou louca sim, e daí?
Sou louca a ponto de me calar...
Quando o mundo esta prestes a explodir,
Sei que se eu gritar, não vai fazer diferença...
Não vai fazer o mundo concertar,

Se canto é para esconder,
Minhas tristezas,
Amenizar um pouco a dor,
Escrevo versos tristes,
Sem sentidos...
Mais dentro do peito,
Ainda grita alto um amor.


Um amor que foi caminhando,
Se afastando do meu olhar,
Não olhou para trás,
Desapareceu...
Para nunca mais voltar.

É esse amor que clama,
Que grita...
Que mora em meu peito,
Mais o teu silencio é a resposta,
Dizendo, voltar não tem mais jeito.

Já me acostumei a viver sozinha,
A ser dona das minhas lamentações,
Viver só olhando a lua,
Se hoje choro e lamento,
A culpa é toda sua.

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